EMBRAPII
A Unidade Embrapii IFCE proporciona, com projetos de inovação tecnológica, o fortalecimento de um modelo voltado para a competitividade de pequenas, médias e grandes empresas do setor industrial.
Com uma abordagem sustentável e independente, reforça as atividades de pesquisas aplicadas e prestação de serviços tecnológicos.
As ações da Unidade Embrapii IFCE, enquanto agente indutor de inovação, ampliam o uso da capacidade tecnológica do IFCE no atendimento às demandas de pesquisas aplicadas de empresas industriais.
Áreas de Atuação:
Sistemas Embarcados
Mobilidade Digital
Inteligência Artificial e Ciência de Dados
PERGUNTAS FREQUENTES
A Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial) é qualificada como uma Organização Social pelo Poder Público Federal e tem por missão apoiar instituições de pesquisa tecnológica, em selecionadas áreas de competência, para que executem projetos de desenvolvimento de pesquisa tecnológica para inovação, em cooperação com empresas do setor industrial.
Ela atua por meio da cooperação com instituições de pesquisa científica e tecnológica, públicas ou privadas, tendo como foco as demandas empresariais e como alvo o compartilhamento de risco na fase pré-competitiva da inovação. Ao compartilhar riscos de projetos com as empresas, tem o objetivo de fomentar a inovação no setor industrial com maior intensidade tecnológica para, assim, potencializar a força competitiva das empresas, tanto no mercado interno como no mercado internacional.
É o resultado da parceria do Polo de Inovação IFCE com a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial – Embrapii. Os objetivos da parceria são desenvolver e inovar a indústria nacional, atendendo às demandas empresariais por desenvolvimento tecnológico.
As áreas de competência da Unidade Embrapii IFCE são: Sistemas Embarcados e Mobilidade Digital.
A Unidade Embrapii IFCE integra o Polo de Inovação IFCE, sendo este uma estrutura do IFCE, conforme Resolução CONSUP IFCE nº 50/2021.
A Unidade Embrapii IFCE é um exemplo das várias frentes de atuação e de parcerias que o Polo de Inovação IFCE pode firmar com os diversos segmentos do setor produtivo, no desenvolvimento de projetos de pesquisa voltados à inovação.
Os projetos da Unidade Embrapii IFCE sustentam-se sobre três pilares, cada um com participação de até 1/3 financiamento total do projeto:
1) o IFCE, com sua infraestrutura de laboratórios e competência tecnológica dos pesquisadores, servidores e alunos (contrapartida econômica e/ou financeira);
2) a Embrapii, que custeia financeiramente parte do projeto (contrapartida financeira);
3) a empresa parceira, que também financia o projeto, e se beneficia com a tecnologia desenvolvida (contrapartida financeira).
- Projetos na área de sistemas embarcados e mobilidade digital;
- Projetos de caráter inovador;
- Projetos com nível de maturidade de 3 a 6 na escala TRL/STRL (Technology Readiness Level);
- Projetos em parceria com empresas com Classificação Nacional de Atividade Econômica (CNAE) na faixa de 05 a 33, 62.01-5 ou 62.03-1; e
- Projetos com contrapartida financeira da empresa parceira.
TRL é a sigla para Technology Readiness Levels, que é uma metodologia para classificação tecnológica aplicável aos projetos de inovação.
A classificação das tecnologias ocorre por meio da avaliação dos níveis de maturidade da tecnologia, na escala de 1 a 9 do TRL.
TRL 1 – Princípios básicos observados e relatados
Neste nível estamos falando de atividades de pesquisa científica, do tipo acadêmica. Possíveis aplicações da tecnologia ainda estão no estágio inicial, sem definições conceituais.
TRL 2 – Conceito e/ou aplicação da tecnologia formulados
No TRL 2 são definidos os princípios básicos estudados no TRL 1 e as aplicações conceituais são mencionadas de forma consistente, porém não necessariamente comprovada.
TRL 3 – Prova de conceito analítica e experimental de características e/ou funções críticas
O TRL 3 envolve a prova de conceito, através de modelagem, simulação e experimentação. Os estudos analíticos e laboratoriais são essenciais para a validação do conceito. Após essas atividades, a tecnologia avança para o próximo nível.
TRL 4 – Verificação funcional de componente e/ou subsistema em ambiente laboratorial
No TRL 4, a tecnologia ainda se encontra na fase de prova de conceito, sendo necessária, neste nível, a construção de um protótipo em estágio inicial para análise da funcionalidade de todos os componentes envolvidos, porém, ainda não representa o desempenho do sistema final por estar no ambiente laboratorial.
TRL 5 – Verificação da função crítica do componente e/ou subsistema em ambiente relevante
Ao demonstrar as funções do elemento estudado em ambiente relevante, mas ainda em escala piloto, atingiu-se o TRL 5. Neste nível há uma definição preliminar dos requisitos de desempenho do elemento e o projeto preliminar, pois testes mais detalhados são realizados. Uma incerteza está relacionada à funcionalidade do elemento após o aumento de escala.
TRL 6 – Demonstração do modelo de protótipo de sistema/subsistema em ambiente relevante
A tecnologia encontra-se no TRL 6 quando o desempenho geral do modelo proposto está demonstrado. Neste estágio, a tecnologia está pronta para a realização dos testes finais, visando à aplicação final e à comercialização.
TRL 7 – Demonstração do protótipo de sistema/subsistema em ambiente operacional
Neste nível são realizados ensaios com o protótipo, porém em ambiente operacional, utilizando os parâmetros reais, para análise da integração da tecnologia no sistema operacional. Neste estágio, há desenvolvimentos para a resolução de problemas de desempenho da tecnologia.
TRL 8 – Sistema real desenvolvido e aprovado
O elemento é integrado no sistema final e está pronto para operar.
TRL 9 – Sistema real desenvolvido e aprovado através de operações bem-sucedidas
O TRL 9 é alcançado quando o elemento está integrado no sistema final e operando.
Para mais informações, acesse o item “2.1.3. Nível de Maturidade Tecnológica - TRL” do Manual de Coordenação dos Projetos.
A atuação nos projetos desenvolvidos no modelo Embrapii pode ser como: Pesquisador, Colaborador, Estudante do IFCE ou profissionais ou estudantes sem vínculo com o IFCE.
Para atuar nas formas supracitadas, acesse os editais de credenciamentos disponíveis aqui.
Para realizar prospecção de projetos para execução no modelo Embrapii, o servidor do IFCE deverá estar credenciado como Pesquisador.
É de extrema importância que o Pesquisador conheça com detalhes o modelo de contratação Embrapii. Sugere-se a leitura do Manual de Coordenação de Projetos.
O Pesquisador deve informar, por meio do e-mail da Coordenação de Prospecção (prospeccao@polodeinovacao.ifce.edu.br), ao Polo de Inovação IFCE sempre que realizar uma prospecção.
Após realizar a prospecção, se o Pesquisador enviar uma proposta técnica, esse também deve informar, por meio do e-mail da Coordenação de Prospecção (prospeccao@polodeinovacao.ifce.edu.br), ao Polo de Inovação IFCE.
O Pesquisador deve informar, por meio do e-mail da Coordenação de Prospecção (prospeccao@polodeinovacao.ifce.edu.br), ao Polo de Inovação IFCE sempre que realizar uma prospecção.
Após realizar a prospecção, se o Pesquisador enviar uma proposta técnica, esse também deve informar, por meio do e-mail da Coordenação de Prospecção (prospeccao@polodeinovacao.ifce.edu.br), ao Polo de Inovação IFCE.
Caso necessite de algum apoio para prosseguir com a negociação, entre em contato com a Coordenação de Prospecção, por meio do e-mail prospeccao@polodeinovacao.ifce.edu.br.
Inicialmente, deve enviar enviar o Plano de Trabalho para avaliação, via SIPPI.
Quando a proposta estiver com o status de aceita, você deve apresentar o projeto ao Conselho de Inovação. Referida apresentação deve seguir as regras contidas na Nota Técnica Nº 2/2022/CINOV.
Quando a proposta estiver aceita sem ressalvas, será iniciado o processo de formalização do acordo de parceria.
Contato
Caso alguma informação não esteja suficientemente detalhada aqui, enviar e-mail para prospeccao@polodeinovacao.ifce.edu.br.